segunda-feira, 29 de março de 2010

"Padrofilia II"


Charge para o jornal Folha do Estado/MT

Obras

Charge para o jornal Folha do Estado/MT

terça-feira, 23 de março de 2010

"Padrofilia"


Charge produzida originalmente parao jornal Folha do Estado/MT

segunda-feira, 22 de março de 2010

Dia Mundial da Água


No Dia Mundial da Água, fotógrafo flagra menino de uma aldeia indígena de Orissa, na Índia, caminhando pelo leito seco de um antigo rio que cortava a região em busca de água. A Organização das Nações Unidas celebra o Dia Mundial da Água em 22 de março e faz um alerta: para cada 1.000 litros de água consumida, há 10.000 litros de água poluída.
Biswaranjan Rout/AP /BOL

Extemporânea!?


Charge para o jornal Folha do Estado/MT 22/03/2010

quinta-feira, 18 de março de 2010

Infiel

Charge para o jornal Folha do Estado/MT

quarta-feira, 17 de março de 2010

Galeria "Glauco" no BRAZILCARTOON


MINHA COLABORAÇÃO E HOMENAGEM AO GLAUCO NO www.brazilcartoon.com PARTICIPE! SEU DESENHO SOBRE O GLAUCO NÃO ESTÁ NA GALERIA?
ENVIE POR FAVOR PARA: cartunistaleite@hotmail.com

segunda-feira, 15 de março de 2010

Brasil perde Cartunista Glauco


Morre assassinado o cartunista Glauco
Publicado em 12/03/2010
Wiki repórter
DivãdoMasini
Franca-SP

Dois homens armados invadiram a casa de Glauco Villas Boas e assassinaram o cartunista e Raoni, de 25 anos, um dos dois filhos do artista. Glauco iniciou sua carreira nos anos 70 e teve como companheiros Laerte e Angeli. Após ser premiado pelo Salão de Humor de Piracicaba, começou a publicar suas tiras na Folha. Entre seus personagens, estão Geraldão, Cacique Jaraguá, Nojinsk, Dona Marta, Zé do Apocalipse, Doy Jorge, Ficadinha, Netão e Edmar Bregman, entre outros.

Em 2006, ele lançou o livro "Política Zero", reunião de 64 charges políticas sobre o governo Lula publicadas na página 2 da Folha. Eu sou um grande admirador dos profissinais do desenho. Volta e meia, uma ilustração ou post homenageando algum autor menos conhecido. Hoje, a minha solidariedade à família deste profissional que influenciou gerações e botou a cabeça das pessoas para refletir por meio de suas histórias e cartoons geniais sobre a politicagem desse brasilis.
Fonte: Folha de São Paulo
Texto publicado no site http://jornalistamasini.wordpress.com

Cartunista Glauco 1957-2010


QUEM FOI GLAUCO
Glauco sempre sentou na turma do fundão
No começo dos anos 70, o encontro com o jornalista José Hamilton Ribeiro, que dirigia o "Diário da Manhã", em Ribeirão Preto, tirou o paranaense Glauco da fila do vestibular para Engenharia e o jogou direto para as páginas do jornal, já com uma tira: "Rei Magro e Dragolino".

Alguns anos mais tarde, em 1976, a premiação no Salão de Humor de Piracicaba abriu as portas do jovem cartunista para a grande imprensa. Em 1977, Glauco começou a publicar suas tiras esporadicamente na Folha de S. Paulo. A partir de 1984, quando a Folha dedicou espaço diário à nova geração de cartunistas brasileiros, Glauco passou a publicar ali suas tiras.

O cartunista é autor de uma família de tipos como Dona Marta, Zé do Apocalipse, Doy Jorge e Geraldinho.

Para a estação UOL Humor, Glauco criou em maio de 2000 os personagens Ficadinha -publicada aos sábados- e Netão -publicado às terças e quintas. Netão é "uma mistura de Casal Neuras com Geraldão", explica Glauco. "Ele é um cara metropolitano, de uns 30 anos, que vive internado no apartamento e viaja pela tela do computador."

Nesses anos, as histórias se transformaram, sintonizadas com mudanças de comportamento, modas e manias, mas Glauco continua fiel ao seu traço único e desenha com nanquim no papel. Usa o computador só para colorir as tiras, depois de escanear seus desenhos. "Para meu tipo de desenho, só mesmo com a pena, que dá um traço peculiar", revela.

Ex-guitarrista, o pisciano Glauco também já inspirou personagens de outros cartunistas. Angeli baseou-se nele para criar o Rhalah Rikota, "na época em que o Glauco era seguidor do guru indiano Rajneesh", diz Angeli.

"Eles sempre me gozaram muito por causa do meu lado místico, principalmente depois que entrei para o Santo Daime", conta Glauco. "Daimista" há anos, Glauco dirige um centro de estudos que usa a bebida feita de cipó -a ayahuasca- para fins religiosos, em cerimônias inspiradas em rituais praticados por índios da Floresta Amazônica.

O cartunista Glauco Villas Boas, 53, morreu na madrugada do dia 12 de março de 2010, em Osasco (SP), junto com seu filho, Raoni Villas Boas, de 25 anos.

Leia a seguir trechos da entrevista que Glauco deu para o UOL, em 2001, em que falou sobre o inicio da vida de cartunista, misticismo, o personagem Netão e sobre o seu modo de desenhar:
Netão

"O Netão surgiu com essa nova moda da Internet. A princípio eu estava resistente em criar um personagem especialmente ligado à Internet, porque é uma coisa limitada de trabalhar com o cara ali olhando para aquela tela. Mas depois surgiu a esposa dele, que tem ciúmes dele ficar na navegando na Internet e fui me animando. Depois que eu comecei a colaborar com o UOL, passei a querer aprender mais sobre a Internet, também para ter mais subsídios para trabalhar com o Netão. O Netão tem uns 30 anos, justamente para dar uma crise no casamento dele. Ele é metropolitano, vive internado num apartamento e viaja pelo mundo afora pelo computador. Ele é uma mistura do Geraldão com o Casal Neuras. Um Geraldão Virtual."
O Cartunista
"Comecei a desenhar no segundo grau. Sempre desenhei na turma do fundão, que eu fui freqüentador assíduo. Desenvolvi essa linguagem e vi que era uma ferramenta muito poderosa: o humor aliado com caricatura. Desde você fazer caricatura dos professores, de algum colega de classe...
Também tive contato com o pessoal do Pasquim. Conheci o Henfil, todos aqueles desenhistas, o Ziraldo. Aquilo foi me inspirando.
Quando me mudei para Ribeirão Preto, para prestar vestibular para Engenharia -por incrível que pareça, eu ia prestar vestibular para Engenharia. Não tem nada a ver comigo. Eu levei a sorte de na época o Hamilton Ribeiro, que é um grande jornalista, estar dirigindo o "Diário da Manhã", um jornal de Ribeirão Preto. Ele viu meu trabalho, gostou muito, e me contratou para fazer uma tira diária. Assim começou minha profissão.
Essa primeira tira era o Rei Magro e o Dragolino. Era um rei muito louco, que vivia fumando um baseado, e o Dragolino enfrentando ele. Era essa dupla, num universo de hippie, de rock.
Na época estava no auge do Salão de Humor de Piracicaba, em 1976. Fui premiado e isso me abriu as portas para a grande imprensa, principalmente para a Folha de S. Paulo. Em 1977 comecei a publicar esporadicamente na Folha. No Acontece. Também estava surgindo o Folhetim, que o Tarso de Castro dirigia, e o Angeli era responsável por uma seção de humor na contracapa, que chamava Viralata. Aí eu comecei a publicar toda semana nessa seção. Foi esse o começo na Folha.
Em 84, a Folha criou a seção de quadrinhos para desenhista nacional e, com aquela lei de 50% do espaço para o pessoal da casa, a gente começou a desenvolver pela primeira vez a tira nacional diária, para competir com a americana."
Desenho

"Eu desenho a nanquim com papel, depois eu escaneio e quando é para aplicar cor eu uso o computador. Tentei usar o computador para desenhar, mas meu desenho sai como se fosse uma criança. Não tenho o domínio ainda. Mesmo aquela canetinha que tem uma tela. Para meu tipo de traço, estou acostumado com a pena, que dá um traço todo peculiar."

Misticismo e Daime

"O Angeli sempre tirou muito sarro de mim porque eu sou muito místico. Sou pisciano. Sempre gostei da linha espiritual, de estudar. Depois que eu comecei a freqüentar o Santo Daime -que é uma bebida que vem lá da Amazônia, que os índios consagram-, eles (Angeli e Laerte) tiraram muito sarro dessa minha nova jornada. Chegaram a fazer história sobre o Glauquito, que montou uma religião, encontrou suas raízes, montou uma seita e fez um chá com as suas raízes.
O Rhalah Rikota eu não tinha antenado que o Angeli tinha feito especialmente para tirar um sarro mas, com essa confissão dele eu me sinto muito honrado.
Eu sou daimista. Criamos um grupo de estudo e passamos a receber o Daime lá da floresta. É um centro de pesquisa espiritual. O Daime tem um potencial de cura muito grande.
Eu coordeno o ritual, que é bastante musical. São vários hinos, recebidos pelos caboclos lá da mata, que a gente executa depois de ter ingerido o Daime. A gente faz um trabalho musical e dentro desse trabalho musical as pessoas vão estudando, dentro da força do Daime, porque ele é um expansor de consciência.
O Daime me trouxe muita disciplina, principalmente com meu trabalho de cartunista, do traço. Também relacionado à saúde, porque eu era muito exagerado, boêmio, e isso atrapalhava o meu dia a dia. O traço é uma coisa que você precisa estar harmonizado com você mesmo. Nesse sentido, senti uma evolução muito grande, no meu trabalho e em todos os aspectos da minha vida."
(Mara Gama)

Charge em homenagem ao cartunista Glauco


Publicada no jornal Folha do Estado/MT

quarta-feira, 10 de março de 2010

Tesoureiro

Charge para o jornal Folha do Estado/MT 10/03/2010

terça-feira, 9 de março de 2010

Reajuste


Charge para o jornal Folha do Estado/MT 09/03/2010

De mansinho...


Charge para o jornal Folha do Estado/MT 08/03/2010

Pelo Mundo


Charge para o jornal Folha do Estado/MT 07/03/2010

sábado, 6 de março de 2010

Saques


Charge para o jornal Folha do Estado/MT 06/03/2010

quinta-feira, 4 de março de 2010

Maquiagem


Charge para Folha do Estado/MT 04/03/2010

Tremor


Charge para Folha do Estado/MT

Pesquisa

Charge para Folha do Estado/MT

segunda-feira, 1 de março de 2010

Desgovernado


Charge para o jornal Folha do Estado/MT

Impeachment


Charge para o jornal Folha do Estado/MT 27/02/2010